Não muito diferente de outras organizações Não Governamentais, a Associação de Capelães do Brasil, nasceu muito antes de sua constituição jurídica. Ela nasceu quando homens e mulheres vocacionadas e amantes das Escrituras Sagradas, iniciaram de forma humilde e simples, as atividades de atendimentos em visitações às pessoas em estado de vulnerabilidade encontradas em nossas ruas no período da noite. Servíamos Sopões confeccionados em plena Praça Pública, servíamos Cachorro-Quente, Café com Pão, Agua Mineral, Vestuários e simultaneamente, palavras de aconselhamento e esperança, acompanhadas por Músicas e canções e orações.

​

       Alguns eram conduzidos às Comunidades Terapêuticas, já outros, recebiam continuidade nos atendimentos. Com o passar dos dias abrangemos as visitas, saindo da Rua para dentro das instituições que recebiam esses visitados, e partimos para ampliação; ou seja: ruas, marquises, albergues e demais ambientes que cuidavam deles, iniciando os atendimentos em 1998 e até hoje se praticam as atividades de assistência religiosa.

​

      Ainda em 1998 alguns Capelães foram convidados para prestarem assistência religiosa no Presídio Municipal, algo que se expandiu à Galeria Feminina e atendimentos aos familiares e em 2010 se expandiu os serviços ao segundo Presidio em nosso Município; trabalho esse que até hoje se pratica lealmente 3 vezes por semana. Pouco tempo depois fomos convidados para assumir uma instituição pertencente à Secretaria Estadual de Segurança Publica, onde se atendia em torno de 80 crianças e adolescentes sob Medidas Socioeducativas, isso em 2004. Ambiente esse que atualmente atendemos em um número de quase 30 Capelães semanalmente. Posteriormente iniciamos as visitações em Casas Asilares e os ambientes foram aumentando e diversificando, assim como os voluntários.

​

      No decorrer das visitas os voluntários foram aprendendo sob prática as melhores metodologias e as mais adequadas formas de melhor atender os diversos nichos sociais ao qual estavam inseridos. E cada voluntário que era inserido aos grupos, recebiam as orientações comportamentais e operacionais de como fazer ou não fazer, visto cada ambiente ser diferente um do outro pelo fato de seus atendidos serem ou estarem em diferentes situações. Rotinas informativas essas que nascera a inspiração da criação de uma capacitação com víes Capelão. ou seja,  o curso de Capacitação para formação de Capelães Civis e sua respectiva apostila,  que foram criados baseados em anos de observâncias de que; para um eficaz, qualitativo e excelente atendimento às mais diversas instituições ao qual o Senhor Deus havia inspirado a ser visitado e oferecer serviço de atendimento espiritual, precisaria que os voluntários conhecessem os processos operacionais, humanos bem como os éticos dentro das mesmas instituições ao qual estaria prestando assistência em exercícios do serviço Capelão voluntário.

​

     Nasceu então em 2011 esse diferencial e necessário ferramental, a capacitação com aulas presenciais e que ao final das mesmas o Aluno recebe um Certificado de conclusão de Cursos e sua respectiva Credencial depois da Solenidade de Formatura e Voto, servindo aos formandos, como que um manual prático de conhecimento e procedimentos de atuação, onde no mesmo se explana métodos para uma harmoniosa convivência entre capelão/capelã e instituição diretiva, corpo laboral e foco de atendimento coletivo ou pessoal.

​

     Após, foi constituído juridicamente a Associação de Capelães do Brasil, pessoa jurídica de Direitos Privados com abrangência em território nacional e internacional, com uma amplitude de atuações no âmbito da assistência social, ambiental, cultural, saúde e voltada às parcerias com a Secretaria de Segurança Pública e Tribunal e Justiça no Âmbito Penal. Capacitando, Certificando e Credenciando em cursos formação em Capelania e outros tantos mais, cristão vocacionados ao Serviço em prol do Reino de Deus, implantando instituições sociais, gerando trabalho e renda, assistindo os mais diversos públicos sócio espiritualmente, planejando e executando programas e projetos, firmando parcerias, auxiliando e sendo auxiliado, dentro dos amplos programas sociais e inúmeros outros vieses dentro do Objeto da Associação, porém todos voltados á crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, independentes do credo, sexo, nacionalidade, posição social, raça ou instabilidade econômica ou emocional.

​

        Logo mais nasceu o sentimento de não somente capacitar, certificar e credenciar legalmente os formandos em Capelania, mas sim em os encaminharem ao “campo de trabalho”, gerando-se então a visão de assessoria, instrução e acompanhamento para ser aberto e mantido as atividades de visitação e constante atendimento aos ambientes sociais, públicos e privados de atendimentos às crianças e adolescentes, empresariais, de ensino, hospitalar, prisionais, judiciais, desportivos, asilares, socioeducativos, de atendimentos aos especiais, eclesiásticos, fúnebres, partidários e todo e qualquer local onde houver uma ou mais pessoas que venham aceitar os serviços de prestação de assistência religiosa, onde chamamos de Inclusão de Capelães, seja sob forma de voluntariado ou contratação.           

        

      Nasceu então o Programa de Formação, inclusão de Capelães Civis e Assessoria para Igrejas e desde então a Acab capacita vocacionados proporcionando a Formação de Capelães Civis com toda a experiência operacional e encaminha os Capelães para os locais que estão aguardando os mesmos, visto a tão grande necessidade de assistir as pessoas e anunciar o Evangelho de Jesus Cristo e a Acab atua também dentro desse Programa como que uma assessora às Igrejas, implementando Departamentos, Secretarias e Comissões de Capelania, para que os formandos bem como a liderança eclesiástica possa ter um harmonioso inicio diante da estruturação oferecida. Outrossim a Acab realiza conexões  entre os grupos de Capelães e as Instituições, informando, orientando e auxiliando nas relações de atividades da prestação de assistência religiosa, que por sua vez tem legalidade federal, estadual e municipal.